17/04/2024


 

ESG: Morto ou em Evolução? Um Debate em Chamas

Nos últimos anos, os critérios ESG (Ambiental, Social e Governança) se tornaram um tema central no mundo dos investimentos e negócios. Empresas que demonstravam compromisso com esses princípios eram vistas com mais favoritismo por investidores e consumidores, buscando um futuro mais sustentável e responsável.

No entanto, recentemente, surgem questionamentos sobre a efetividade do ESG, com alguns declarando que a iniciativa está "morta". Será que essa afirmação é verdadeira? Vamos analisar os pontos de vista:

Ceticismo em Alta:

  • Críticas à lavagem verde (greenwashing): Empresas podem se apresentar como "ESG" apenas para melhorar sua imagem, sem ações reais.
  • Falta de padronização: Diversas metodologias e métricas de avaliação geram inconsistências e dificultam comparações.
  • Foco no curto prazo: Priorizar lucros imediatos em detrimento de ações sustentáveis de longo prazo.
  • Dificuldade na mensuração: Nem todos os aspectos ESG são facilmente quantificáveis, tornando a avaliação subjetiva.

Regulamentações e Avanços:

  • Crescimento da regulamentação: Governos e órgãos internacionais estão criando regras para padronizar e garantir a seriedade das práticas ESG.
  • Aumento da demanda por investimentos ESG: Investidores e consumidores continuam buscando empresas com compromissos ESG reais.
  • Melhorias nas métricas: Novas ferramentas e indicadores estão sendo desenvolvidos para aprimorar a avaliação das iniciativas ESG.
  • Foco em ações concretas: Há uma mudança gradativa do foco em relatórios para ações tangíveis e mensuráveis de impacto social e ambiental.

Conclusão:

O ESG não está morto, mas sim em evolução. As críticas são válidas e impulsionam a busca por maior rigor e transparência.

Regulamentações e amadurecimento das métricas contribuem para uma avaliação mais robusta das iniciativas.

O foco deve estar em ações concretas que gerem impacto positivo real, alinhando os objetivos de lucro com a responsabilidade social e ambiental.

Empresas que abraçarem essa nova fase do ESG com seriedade e transparência serão as mais bem-sucedidas no futuro.

Para saber mais:

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