Desmatamento cai na Amazônia, mas cresce no Cerrado
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento na Amazônia caiu pela metade em 2023, em comparação com 2022. A área sob alerta de desmatamento na Amazônia foi de 5.152 km² em 2023, contra 10.278 km² no ano anterior. Essa é a menor área desmatada na Amazônia desde 2018.
Já no Cerrado, o desmatamento aumentou 43% em 2023. A área sob alerta de desmatamento no Cerrado foi de 7.828 km² em 2023, contra 5.463 km² no ano anterior. Esse é o maior aumento do desmatamento no Cerrado desde o início do monitoramento do Inpe, em 1988.
Os dados do Inpe mostram que a redução do desmatamento na Amazônia está relacionada a uma série de fatores, incluindo:
- A mudança de governo, com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem dado maior atenção à questão ambiental;
- O aumento do monitoramento do desmatamento por satélites e drones;
- A intensificação das ações de fiscalização e combate ao desmatamento pelo governo federal;
- O aumento da conscientização da sociedade civil sobre a importância da preservação da Amazônia.
Já o aumento do desmatamento no Cerrado pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo:
- A expansão da agricultura, principalmente da soja e do milho;
- A expansão da pecuária;
- A mineração;
- O avanço da infraestrutura, como a construção de rodovias e ferrovias.
O aumento do desmatamento no Cerrado é uma preocupação, pois o bioma é um dos mais importantes do Brasil, abrigando uma grande biodiversidade e desempenhando um papel fundamental no clima do país.
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